Homem de 34 anos está em isolamento domiciliar em Porto Alegre e aguarda resultado de teste. Autoridades afirmam que não há relação com primeiro caso confirmado no estado.
Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou, nesta terça-feira (14), mais um caso suspeito de varíola dos macacos no estado. Trata-se de um homem de 34 anos, residente de Porto Alegre, com histórico de viagens a países europeus.
O estado já tem um caso confirmado da doença, de um homem de 51 que chegou à Capital após viagem a Portugal. Não há relação entre a infecção confirmada e o caso suspeito.
O paciente com suspeita está em isolamento domiciliar. Segundo a SES, ele apresenta quadro clínico estável e não tem complicações. O estado de saúde do homem é monitorado, bem como de seus contatos. Uma amostra já foi coletada e será analisada pelo Instituto Adolf Lutz, de São Paulo.
Até esta segunda-feira (13), o Ministério da Saúde contabilizava três casos confirmados (dois em São Paulo e um no RS). Outros cinco casos seguem em investigação em: São Paulo (1), Acre (1), Ceará (1) e Maranhão (1) e Bahia (1). Leia nota completa abaixo.
Doença
Conforme a SES, a varíola, chamada de "monkeypox", é uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome da doença, os macacos não são reservatórios e o surto atual não tem relação com os animais.
Os sinais e sintomas duram de duas a quatro semanas. Entre eles, estão feridas na pele, febre e inchaço dos gânglios (íngua no pescoço). Outros sintomas comuns são dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.
A incubação do vírus dura de seis a 16 dias, podendo chegar a 21 dias, informa a SES. A infecção possui sintomas bem similares à varíola humana, porém com baixas taxas de transmissão e de letalidade.
Pessoas com sintomas devem procurar um serviço de saúde para avaliação. O diagnóstico é feito por teste molecular ou sequenciamento genético, cujas amostras são enviadas para o Instituto Adolf Lutz, de São Paulo.
Casos de infecção do vírus têm sido relatados em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Até pouco tempo, todos os casos fora da África eram casos importados de viajantes recentes à República Democrática do Congo ou à Nigéria. Já os casos comunicados em maio de 2022 são os primeiros casos autóctones, cuja via de transmissão ainda não se tem estabelecida ao certo.
Nota do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informa que, até o momento, três casos de monkeypox foram confirmados no Brasil, sendo dois no estado de São Paulo e um no Rio Grande do Sul.
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
—————
TopSul Notícias - O Portal Top em Notícias do Sul do Brasil!
Crissiumal - RSCel.: (55) 9.9206-0445
© 2013 - 2022 - Todos os direitos reservados.